É uma doença inflamatória intestinal, também designada por ileíte terminal (uma vez que em 50% dos casos atinge o ileo terminal), ileocolite, colite granulomatosa ou mesmo enterite regional.
É, portanto, uma doença crónica de origem desconhecida, podendo ser genética, infecciosa e/ou imunológica, diagnosticada entre os 20 e os 40 anos, que pode envolver qualquer parte do trato gastrointestinal, havendo por vezes necessidade de recessão intestinal.
Sintomas
Alguns sintomas são: diarreia sem sangue, dores abdominais, fadiga, emagrecimento (devido a má absorção) e febre moderada.
Nota: a clínica desta doença e da colite ulcerosa são semelhantes, porém a evolução pode ser diferente.
O stress e a ansiedade são desencadeadores de crises. Assim, combata-os. Pratique exercício físico, mantenha-se ocupado, exercite-se!
Vai contribuir em muito para o seu bem-estar.
Nutrição no Crohn
Adequar a sua alimentação é muito importante, pelo que deve procurar um Nutricionista para tal. Seguem alguns conselhos:
Sinta o que come - Escolha O objectivo é manter-se sem crises e activo. Assim, já que os alimentos têm tanta influencia, cada pessoa com doença de Crohn deverá descobrir quais os alimentos que lhe fazem mal. Como são tantas as opções alimentares, o melhor é experimentar por eliminação, ou seja: comece por experimentar um alimento durante 3-4 dias. Tenha em atenção as comidas muito condimentadas, os doces e frutas em calda. Poderá apontar as alterações positivas e negativas que sentiu. Desta forma, irá perceber quais os alimentos que lhe causam mal-estar.
Mantendo sempre a alimentação normal e introduzindo um alimento de cada vez, o alimento que queremos experimentar.
Nas crises agudas
Hidratação, soluções de rehidratação
Antidiarreicos (fármacos que inibam a motilidade do intestino) ou mesmo corticóides em casos mais graves
Se necessário: recessão cirúrgica
Alimentação pobre em resíduos, poderá ter de retirar o glúten temporariamente.
Suplementação
Em vitaminas e minerais, cálcio, zinco, mas principalmente vitamina C e B12. (Muitos pacientes apresentam anemia relacionada com a doença. O Crohn prejudica a absorção de vitamina B 12. Desta forma, evolui para uma anemia macrocítica por défice desta vitamina)
Lembre-se que não existe um padrão nutricional para doentes de Crohn, esta é uma patologia que exige um acompanhamento personalizado. Tanto o Nutricionista como o portador de Crohn precisam estar atentos á situação inflamatória e mesmo no decurso crónico da doença.
Uma consulta de Nutrição é uma mais valia para portadores desta doença intestinal, quer para melhor controlar a doença e consequentemente ter mais saúde, quer para encontrar alternativas alimentares, as quais fomentarão uma alimentação mais divertida e menos monótona.
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