O vegetarianismo tem cada vez mais adeptos, seja por motivos de saúde, seja por crenças e ideais.
Muito se fala sobre os efeitos deste tipo de alimentação no organismo humano. Assim surgiu recentemente um estudo, publicado no "American Journal of Clinical Nutrition", sobre o vegetarianismo e cancro da mama.
Uma alimentação rica em vegetais, fruta e soja reduz em 30% o risco de desenvolver cancro da mama, revela este estudo.
A investigação, liderada por Lesley M. Butler, da Colorado State University, incluiu dados reunidos entre 1993 e 1995, de 63.257 homens e mulheres que participaram no Singapore Chinese Health Study (SCHS).
A investigação incluiu também entrevistas pessoais sobre a alimentação, o peso, a educação, o tabagismo, o exercício físico e o consumo de fármacos hormonais.
Estes dados permitiram à equipa identificar os grandes padrões de alimentação (carne, amido e gordura saturada e quantidades de legumes (brócolos, couve-flor, couves de Bruxelas, entre outros).
Do total de participantes, a equipa identificou 34.028 mulheres sem antecedentes de cancro da mama. Todas tinham entre 45 e 74 anos e a maioria tinha peso saudável, fazia exercício físico; poucas eram fumadoras ou usavam terapia de substituição hormonal para a menopausa.
De acordo com os registos, no final de 2005, 10 anos após as entrevistas do início do estudo, 629 desenvolveram cancro da mama. A equipa verificou que as mulheres que consumiam mais vegetais, fruta e soja tinham um menor risco de desenvolver a doença na fase pós-menopausa.
Apesar de o estudo ter sido realizado em mulheres chinesas, a equipa de investigadores refere que os resultados são aplicáveis às mulheres ocidentais.
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